sábado, 5 de março de 2011
do amanhecer dos dias em que não acontece nada comum...
...acordei descalço e descabelado, levei até o lixo os restos de vida, fui caminhando até a padaria,
sai com dois pães do tamanho do ser humano que ainda me sinto, de tão pequenos que são,continuei
andando e sentido queimar bem forte os meus pés do chão tão quente, sem pular ou me precipitar,
entrei, tranquei e passei pelo jardim com aquelas borboletas cinzas e brancas correndo
de um lado para o outro...e eu sigo...e para o deserto...
os sangues que trazem
...Antes quando o maior medo existia em mim, queria a todo custo limpar rapidamente
qualquer ameaça de sangue que surgisse em meu corpo...e Hoje, quando percebo que o
sangue saem dos meus dedos e poros, o pressiono levemente na tentativa de sentir e deixar
o sangue escorrer por onde ele quiser ir...deixa...
Assinar:
Postagens (Atom)