domingo, 29 de agosto de 2010

Longe das grades...e também sem sair dela...


...E lá do alto da montanha estava ela, cheia de vontades e desejos, todos eles presos dentro de uma cadeia que parecia não ter chave. Ela olhava as coisas ao seu redor e nem sempre sentir entusiasmo. Era por vezes agressiva e descontrolada, talvez ela não soubesse mas precisava de alguma forma ao encontro de suas vontades e escolhas.
...Ela estava nua, e sozinha, nua também vazia, parecia que nada mais fazia sentido, que a vida era aquilo e pronto. Sentia ser covarde com seus sentimentos, todo seu amor estava reprimido, com as couraças das sociedade.
...Foi então que de lá de cima, viu um pássaro, ficou por muito tempo observando a vivacidade daquela ave e pensou na possibilidade de fazer como o pássaro. Ser livre...Livre no sentido de não ser covarde, mas pra algumas coisas ela ainda tinha muita incerteza...

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